terça-feira, 2 de junho de 2009

Debate: O ensino à distância é eficaz?

Esta semana estudantes da USP protestaram contra a educação à distância na universidade. O DCE da instituição encabeçou a manifestação, como representantes dos universitários.

É notório que, esta política de difundir a educação possui seus prós e contras, assim como qualquer outra coisa e, ou, ser. Dentre as vantagens mais argumentadas e consistentes, é a de levar o conhecimento a municípios, lugares, vilarejos, comunidades longínguos e de difícil acesso. Este é um ponto positivo, fato. Em contra partida, tenta-se instituir em universidades onde já existem professores e, até em grandes centros como São Paulo.

Para se a noção desta medida em outros países, a Inglaterra por exemplo, o EAD (ensino á distância), é concedido, unicamente aos apenados.

Outro argumento levantado no debate que se encerrou agora a pouco, é de que, se qualquer internauta acessar o Google, ou o YouTube, e escrever no espaço destinado a pesquisa de vídeos "aula maçante", encontraremos aulas presenciais, ministradas por professores presentes. Para contrapor esta linha de pensamento, cito um exemplo familiar, meu pai está obtendo sua graduação superior via EAD e, fez esta opção pelo tempo, horário em que destina ao curso, pois é super atarefado. Segundo o próprio, é bem mais maçante ficar em frente a um computador, todo dia, de 19h às 23h.

Apesar de ser bem pessoal o meu contraponto, considero bem alicerçado. Me posiciono desta forma, nunca trocarei um professor presente por uma tela interativa. Ao menos que, por força maior ou circunstâncias tuburlentas e contrárias.

3 comentários:

  1. Olá! Eu faço EAD, via UFRJ e te digo, não é todo mundo que consegue fazer EAD. Pela UFRJ não é ir pra frente do computador, mas é ser meio auto-didata (claro que temos tutoria, presencial, via fone e via pc). Temos que pesquisar MUITO , ler MUITO, ir além do material (que é elogiado e usado pelos presenciais). Nossas provas são escrabosas e tenho amigos que por motivo de trabalho foram pra ead (sendo que eram antes da UFRJ presencial) e se assustaram com o nível de provas e trabalho. Claro que não são todas as universidades assim, mas lá se vc não for bom, vc não termina! Na UFRJ percebemos a luta da universidade para que a EAD (ao menos lá) seja sinônimo de excelência! Na UFRJ, UERJ e UENF existem muitos estudantes EAD fazendo iniciação científica e muitos já iniciaram seu mestrado em Universidades públicas...
    Polêmicas como esta também aconteceram com relação as universidades particulares, e muitas provaram que são boas (ou melhoraram ante as polêmicas) outras se arrasaram por sererm ruins.. O mesmo vai acontecer com a EAD.

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  2. Agradeço o comentário super pertinente, Roberta. Concordo com vc, se o trabalho é bem feito obviamente será elogiado. Pena que são excessões. Apareça sempre!

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  3. Olá, Desculpe, mas quem te passou a informação de que na Inglaterra os cursos à distância são para os apenados ou é equivocado ou desinformado. Vou dar apenas um exemplo. The Open University , que tem como endereço, Walton Hall Milton Keynes MK7 6AA, Na Inglaterra, O site na internet é esse aqui www.open.ac.uk .Para quem não sabe fica pertinho da Oxford e Cambridge e é uma das principais instituições de EAD da Inglaterra.
    Acho que existem excelentes cursos à distância como existem excelentes cursos presenciais. O principal, a meu ver é sempre estar atento e pesquisar qual a qualidade do curso que irá fazer. Assim como é importante pesquisar antes de transmitir qualquer informação. Temos que concordar que existem muitas faculdades com cursos presenciais que dá vergonha só de falar o nome e que também existem algumas de EAD são péssimas.
    Para resolver essa questão é só fazer um provão com os alunos de cursos presenciais ou de EAD e ver quem se sai melhor. Acho que independente da qual for o resultado posso assegurar que os alunos mais aplicados sejam de curso presencial ou à distância terão as melhores notas.
    Qualquer tipo de protesto a uma nova metodologia ou de tecnologia, a meu ver é preconceito ou medo da competitividade, mas para quem é competente essa briguinha é uma grande bobagem.
    E além do mais o mercado de trabalho é que vai decidir quem é de fato capaz ou não.
    A liberdade de escolha é um direito do cidadão, seja qual for virtual ou não.

    J.R. Cabral

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