sexta-feira, 12 de junho de 2009

A gastança em Brasília não é exclusiva do Parlamento

Nota: O Supremo Tribunal Federal (STF) pagou ao presidente da Casa, Gilmar Mendes, R$ 114.205,93 em diárias de viagem nos 13 meses de sua gestão. Isso significa que, passado um mês da metade de seu mandato, Gilmar recebeu praticamente quatro vezes o total acumulado por sua antecessora, a ministra Ellen Gracie, nos 24 meses em que ela dirigiu a corte. Em dois anos, o STF gastou R$ 31.159,90 com despesas de hospedagem, locomoção e alimentação em viagens nacionais e internacionais da ministra.
Na média mensal, o atual presidente recebe aproximadamente R$ 8.700 em diárias, seis vezes o valor registrado a cada mês por Ellen, R$ 1.300. Apenas nos cinco primeiros meses deste ano, o Supremo repassou a Gilmar mais do que havia destinado à ministra em seus dois anos de gestão.


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É, mais absurdo em nossos Três Poderes. Dantes exclusivo do Parlamento, a gastança pública e desnecessária, agora, se extende ao Poder Judiciário.

Como tomado na nota, disponível no portal IG, o chefão da Justiça no País, anda rodando bem com nosso dinheiro. Sua antecessora a ministra Ellen Gracie, gastou em seus 24 meses de presidência R$ 31.159,00 com hospedagem , locomoção e alimentação em viagens nacionais e internacionais. Nosso caro presidente gastou apenas com diárias R$114.205,93. O que dizer? Além de negócios duvidosos em seu estado natal, Mato Grosso, possui uma séria ligação com o responsável por privatizar algumas (para não dizer quase todas) de nossas estatais super rentáveis, como a Vale do Rio Doce por exemplo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O mesmo que produziu trabalhos admiráveis no campo dos estudos sociais, e, ao assumir aderiu ao neoliberalismo, e deixou subentendido algo do tipo: esqueçam tudo o que escrevi e publiquei, sou o capital volátil em pessoa.

Em reportagem publicada, na capa inclusive, pela revista CartaCapital, em uma das edições do mês de maio, logo após o bate-boca no Supremo, relatava-se e explanava-se o perfil e, principalmente ações e declarações à respeito do ministro Gilmar Mendes. A repercussão desta, foi impressionante, primordialmente por a maioria dos e-mails terem vindo de magistrados. Todos, sem excessão, criticavam e se davam preocupados com a imagem do Judiciário brasileiro aos mandos do presidente atual.

Enfim, agradeço ao ministro Joaquim Barbosa, ao qual tanto adimiro e reintero, o ministro disse tudo o que grande parte da classe jurídica gostaria de dizer na cara no ministro Gilmar Mendes. Ministro Joaquim, obrigado.

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